23 de maio de 2009

alô pessoal!!!!!estou happy!sims3

graças a um génio sou feliz.......e mais não digo.....
ehehehe

22 de maio de 2009

Zelda,o melhor jogo de sempre




o jovem link já me proporcionou horas de prazer,é lindo,aaaaadoreiiii
link util...

http://www.zelda.com.br/

Persona 4


um jogo tipo anime muito bem estruturado......


A revista japonesa Famitsu trouxe informações sobre "Persona 4", da tradicional franquia de RPG da Atlus. Mas não é desta vez que a série estréia para a atual geração de consoles: o título continua sendo para PlayStation 2."Persona 4" inaugura um novo enredo, que tem tempero de suspense policial. Na pacata cidade em que mora o protagonista, toda vez que uma névoa envolve o lugar, acontece um misterioso assassinato.A trama é totalmente nova, mas o sistema de jogo é herdado do antecessor. Aqui, cada membro do grupo possui um "persona", um ego que pode ser "expulso" da alma e encarnar no mundo físico. E eles são, geralmente, muito mais poderosos que os personagens humanos, que não passam de simples estudantes, com o diferencial que podem manipular os personas. São, ao todo, 180 desses seres metafísicos.Os combates são por turnos. Há mecânicas pouco usuais, como a de poder continuar a atacar caso consiga derrubar os inimigos. Se todos os oponentes forem ao chão, é possível fazer um ataque em massa, acertando todos os adversários ao mesmo tempo.Ao mesmo tempo em que o protagonista e sua turma lutam contra misteriosos seres conhecidos como Shadows, eles também precisam levar sua vida social "normal", indo para a escola e interagindo com os amigos. A novidade deste quarto episódio é a adoção do clima (sol, chuva, neblina etc), que pode influenciar no andamento do jogo.

sims 3.......ahhhhhh!!!!!eu querooooo


é o melhor!o sims dá te o poder,qual Obama!qual carapuça!!!!és tu que mandas!agora se juntares isso a ums graficos decentes!ui!sims3!!!!


Bem .aqui vão algums links uteis......






"Bram Stoker's Dracula" (1992)


eu adooooooooooooooooooro vampiros.......


Incontáveis filmes e séries televisivas fizeram bem ou mal a sua abordagem a Drácula, uma das mais fascinantes e macabras criaturas do nosso imaginário de terror. Recordo-me que o mais filme mais antigo sobre Drácula, do qual vi alguns excertos, terá sido Nosferatu (1921) de F.W. Murnau. A lenda dos vampiros não é recente pois há indícios de que tenha começado nos primeiros tempos das civilizações clássicas da Grécia, bem como de Roma. Esta lenda existiu em países tão distintos como a Rússia, Alemanha, França, Turquia, Índia e China. Puxando a brasa à minha sardinha, como se diz, Drácula é o meu monstro preferido e portanto não pude deixar de comentar este filme. Realizado há mais de uma década por Francis Ford Coppola, este Drácula de Bram Stoker não perde o seu encanto, embora talvez tenha passado um pouco despercebido entre o grande público.Devido ao facto de outro estúdio cinematográfico possuir os direitos do título Drácula, o título deste filme teve de incluir o nome de Bram Stoker (1847-1912) escritor irlandês que em 1897 escreveu Drácula. Este é um dos raros casos de adaptações cinematográficas baseadas em livros em que primeiro li o livro e só algum tempo depois vi o filme. Deste modo pude, na primeira de algumas vezes em que este filme passou na televisão portuguesa, constatar que o argumentista James V. Hart teve o cuidado de pegar na história de Stoker e ser-lhe fiel, porém ao mesmo tempo aproveitar a verídica lenda do príncipe Vlad (século XV, conhecido por empalar os seus inimigos e beber o seu sangue), tal como Stoker e acrescentar-lhe uma história de amor que o livro não aborda, mas sem a qual o filme pecaria por monotonia. Considero este filme de Francis Ford Coppola uma fervorosa versão da história de Drácula bem adaptada do livro, sem deixar a personagem cair no ridículo, como tantas vezes tem acontecido, e explorando a história sabendo como conjugar os elementos de terror e violência.
Numa espécie de prólogo é-nos contada a história do príncipe Vlad, um guerreiro cuja família formara a Sagrada Ordem de Dracul (que significa dragão) para combater os infiéis turcos que ameaçavam o mundo cristão. Tendo perdido uma batalha, os vingativos turcos disparam uma seta para o castelo com uma falsa notícia que dava conta da morte de Vlad e a princesa Elisabeta, sua noiva, atira-se ao rio. Quando Vlad chega ao seu castelo e se depara com o corpo inerte da sua amada no chão diante do altar, renega Deus e jura vingar-se a morte da sua amada. Transforma-se então numa sanguinária criatura da noite.
A história dá um salto no tempo e quatro séculos depois, a acção localiza-se no ano de 1897 em Londres. Tal como no livro, no filme as personagens guiam-nos na história através dos acontecimentos que registam nos seus diários. O primeiro diário no livro e no filme é o de Jonathan Harker, um jovem advogado que parte em viagem para uma obscura Europa de Leste, mais propriamente pelas montanhas dos Cárpatos, com destino à Transilvânia, onde fica o castelo do excêntrico Conde Drácula, que pretende comprar algumas propriedades em Londres. Ao ver um retrato de Mina Murray (Winona Ryder numa boa interpretação dos seus bons velhos tempos de estrela em ascensão), a noiva de Harker, Drácula apercebe-se de que esta é a reencarnação da sua amada Elisabeta e decide partir para o seu encontro em Londres, deixando um rasto de sangue e morte durante a sua viagem e Harker entregue às suas três belas companheiras sanguinárias de dentes ponteagudos. As breves cenas que envolvem estas personagens revestem-se a princípio de um erotismo muitas vezes sublinhado quando se fala neste filme, por vezes exageradamente.
Gary Oldman brinda-nos com uma excelente interpretação de Drácula, que na minha opinião é a melhor até agora. A notável caracterização desta personagem, a cargo de Greg Cannom, Michèle Burk e Matthew M. Mungle, que oscila entre um rosto envelhecido (a sua forma real) e um rosto jovem (o seu disfarce quando procura Mina), foi premiada com um Óscar. É-nos apresentado por um lado um Drácula vingativo, monstruoso e cruel quando seduz e acaba por matar Lucy Westenra (Sadie Frost), a melhor amiga de Mina e por outro lado um Drácula capaz de amar e que, ao reencontrar o seu grande amor, se apercebe da insuportável solidão da sua existência eterna e sombria.
Jonathan Harker e os seus amigos, dos quais se destaca o sarcástico Professor Van Helsing, caçador de vampiros, personagem interpretada de forma um tanto diferente em relação à do livro, não olharão a esforços para combater Drácula e salvar Mina. Serão bem sucedidos nessa perigosa missão? Terão de ver o filme, se ainda não o fizeram. Sobre o final apenas posso dizer que difere do final do livro, mas esta história onde o terror e o amor se misturam, de outra forma não poderia terminar.
Gostaria, por fim, de destacar as memoráveis cenas do louco Mr. Renfield (Tom Waits) no asilo do Dr. Seward (Richard E. Grant), impaciente pela chegada do seu “mestre”; os cenários que as personagens atravessam ao longo do filme estão bem concebidos, por vezes com um céu vermelho de sangue, dão mostras do bom trabalho de fotografia de Michael Ballhaus; o guarda-roupa e os efeitos sonoros especiais saltam à vista e foram premiados com dois Óscar respectivamente; as interpretações do notável elenco (que para variar foi esquecido pela Academia de Hollywood) foram boas à excepção talvez de alguma inexpressividade de Keanu Reeves (então ainda pouco conhecido e pouco experiente); o tema Love Song for a Vampire escrito e interpretado por Annie Lennox, retrata a agonia de um amor amaldiçoado que sobrevive aos «oceanos do tempo». Um filme a ver, mais que não seja pelo facto de fazer parte da extensa lista do excelente livro 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer, da editora Dinalivro.

"Hotel Rwanda" (2004)


buenos dias ......hoje falo de um filme muito realista.falando sério.



Porque a vida humana é o mais importante. Um homem torna o que era um hotel luxuoso num abrigo para os ruandeses que fogem à guerra civil1994. Com um hotel luxuoso na capital do Ruanda e uma vida pacata Paul Rusesabagina (Don Cheadle) é um homem realizado e feliz. «Há soldados nas ruas. Estão a matar toda a gente», acaba por dizer a filha a Paul.É nesta altura que o panorama pacífico da capital ruandesa se altera repentinamente e conhece a intranquilidade quando o país entra numa guerra civil selvagem. Há dez anos atrás cometeram-se algumas das maiores atrocidades na história da humanidade no país africano do Ruanda e Paul em vez de fugir para se proteger, preferiu ajudar os milhares de refugiados a protegerem-se no que antes era o seu hotel luxuoso para turistas e pessoas ricas. O mote é poderoso e poderia ter dois destinos: ou um filme fraco e pouco realista, ou um retrato cinematográfico intenso e realista que dá a conhecer uma história africana dramática e com muitas culpas políticas. Terry George (o realizador) e o redescoberto Don Cheadle conseguiram passar a mensagem num dos bons filmes de 2004.Este drama baseado em factos verídicos tem o dom de colocar a pensar o espectador sobre o valor da vida humana em momentos críticos. É uma história sobre a esperança, a força interior e a coragem de quem luta por ajudar os outros. Na época a que este filme se refere (1994), já vivíamos numa aldeia global. As Nações Unidas chegam a marcar presença no terreno, mas depressa acabam por sair do país, devido ao aumento dos problemas pela guerra.O Coronel Oliver (Nick Nolte) é um dos operacionais da ONU, que acaba por aconselhar Paul a resistir e continuar a ajudar o seu povo. Aliás, essa é uma das personagens que traz alguma ironia ao filme. Como um coronel, como ser humano, percebe o crime horrendo que se irá passar ali, como o sente com tristeza, mas também como está impotente, como mero operacional, para fazer a diferença. Tem de seguir ordens e sair de um local em conflito, por não haver vantagens políticas ou económicas para o seu país.A comunicação social também aparece para retratar a guerra do país em mais uma situação paradigmática. O operador de câmara Jack (Joaquim Phoenix) é um dos mais interventivos mas quando a guerra piora o país é deixado ao esquecimento até pelos media - que se consideram tantas vezes simbolo da liberdade de comunicação e do expor de injustiças.«Fomos abandonados. Não haverá salvamento, por isso só podemos salvarmo-nos a nós próprios», diz Paul aos seus conterrâneos. Inspirado pelo amor na sua família, este homem comum mostra uma coragem extraordinária ao salvar vidas de dezenas de milhares de refugiados desprotegidos, ao garantir-lhe abrigo no seu hotel. Uma mensagem prevalece: «Temos de nos ajudar uns aos outros. É a única coisa, que nos mantém vivos». 121 minutos de muitas mensagens e bastante sofrimento

21 de maio de 2009

Gozo VI

Para me despedir por esta noite, deixo-vos este poema de uma das mais exuberantes e extraordinárias escritoras e poetisas do nosso tempo, que desenha erotismo transformado em letras:

São de bronzeos
palácios do teu sangue

de cristal absorto
encimesmado

São de esperma
os rubis que tens no corpo
a crescerem-te no ventre
ao acaso

São de vento – são de vidro
são de vinho
os liquidos silencios dos teus olhos

as rutilas esmeraldas que
sózinhas
ferem de verde aquilo que tu escolhes ~

São cintilantes grutas
que germinam
na obscura teia dos teus lábios

o hálito das mãos
a língua – as veias

São de brandas catedrais
que desnorteiam

(São de cupulas crisálidas
são de areia)

na minha vulva
o gosto dos teus espasmos

Maria Teresa Horta

Segredo

Não contes do meu
vestido
que tiro pela cabeça

nem que corro os
cortinados
para uma sombra mais espessa

Deixa que feche o
anel
em redor do teu pescoço
com as minhas longas
pernas
e a sombra do meu poço
Não contes do meu
novelo
nem da roca de fiar

nem o que faço
com eles
a fim de te ouvir gritar

Maria Teresa Horta

poemas ,Maria Teresa Horta

Desperta-me de noite
o teu desejo
na vaga dos teus dedos
com que vergas
o sono em que me deito

É rede a tua língua
em sua teia
é vício as palavras
com que falas

A trégua
a entrega
o disfarce

E lembras os meus ombros
docemente
na dobra do lençol que desfazes

Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo

E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales.

As nádegas

Porque das nádegas
a curva
sempre oferece
a fenda
o rio
o fundo do buraco

Para esconso uso do corpo
nunca o fraco
poder do corpo em torno desse vaso

Ambiguo modo
de ser usado
e visto

De todo o corpo
aquele
menos dado

preso que está já
do próprio vicio
e mais não é que o limiar de um acto

A Voz

Da tua voz
o corpo
o tempo já vencido

os dedos que me
vogam
nos cabelos

e os lábios que me
roçam pela boca
nesta mansa tontura
em nunca tê-los...

Meu amor
que quartos na memória
não ocupamos nós
se não partimos...

Mas porque assim te invento
e já te troco as horas
vou passando dos teus braços
que não sei
para o vácuo em que me deixas
se demoras
nesta mansa certeza que não vens.

Maria Teresa Horta

A vagina

É cálida flor
E trópica mansamente
De leite entreaberta às tuas
Mãos

Feltro das pétalas que por dentro
Tem o felpo das pálpebras
Da língua a lentidão

Guelra do corpo
Pulmão que não respira

Dobada em muco
Tecida em água

Flor carnívora voraz do próprio
suco
No ventre entorpecida
Nas pernas sequestrada.

Maria Teresa Horta

blog sobre cinema e.....


eu criei este blog para mim,mas tambem para toda a raça humana,mas a dita,nao quer nada comigo,nem nada!!!então,decidi uma coisa importante,vou falar de poesia,daquela poesia que faz corar ,faz calor,mas faz sonhar......vou falar de Maria Teresa Horta.....uma senhora feeeeeeeeeeiiiaaa!!mas com uma sensualidade psicologica eeeeenormeeeeeeee!


Escritora portuguesa, natural de Lisboa. Estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, enveredando depois pela carreira jornalística. Dirigiu o ABC Cine-Clube e fez parte do grupo Poesia 61. Colaborou em jornais e revistas (Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Jornal de Letras e Artes, Hidra 1, entre outros) e foi chefe de redacção da revista Mulheres. Feminista, publicou, com Maria Velho da Costa e Isabel Barreno, as Novas Cartas Portuguesas (1971), cujo conteúdo levou as autoras a tribunal. A sua obra encontra-se marcada por uma forte tendência de experimentação e exploração das potencialidades da linguagem, numa escrita impetuosa e frequentemente sensual. Estreou-se com a obra poética Espelho Inicial (1960), a que se seguiram, Tatuagem (1961), Cidadelas Submersas (1961), Verão Coincidente (1962), Amor Habitado (1963), Candelabro (1964), Jardim de Inverno (1966), Cronista Não é Recado (1967), Minha Senhora de Mim (1971), Poesia Completa (1983, dois volumes), e as obras de ficção Ambas as Mãos sobre o Corpo (1970), Ana (1975), A Educação Sentimental (1975), Os Anjos (1983), Ema (1984), O Transfer (1984), Rosa Sangrenta (1987), Antologia Política (1994), A Paixão Segundo Constança H. (1994) e O Destino (1997). Em 1999, lançou a obra A Mãe na Literatura Portuguesa, constituída por uma longa introdução da autora, depoimentos de várias individualidades, uma antologia de poesia e prosa de escritores portugueses e no fim um conjunto de quadras e provérbios, tudo em torno da temática da mãe. Em 2001, publica Minha Senhora de Mim

"Batoru rowaiaru " (2000)


Um grupo de estudantes do 9º ano é deixado numa ilha isolada levando apenas um mapa, alguma comida e várias armas (todas elas diferentes para cada um dos estudantes). Terão de se matar uns aos outros até ficar apenas um sobrevivente, ou serão todos dizimados. É esta a premissa do controverso Battle Royale do realizador veterano japonês Kinji Fukasaku.O principal problema de Battle Royale é o de parecer que estamos na presença de um grupo de adolescentes a praticar uma espécie de paintball mas… com armas reais. E qual a razão pela qual os adolescentes foram seleccionados para merecer tamanho castigo? É uma medida ultra-radical, do governo japonês, do novo milénio, à beira do colapso, na tentativa de servir de exemplo para uma juventude cada vez mais violenta e de uma sociedade cada vez mais dispersa. É, por isso, seleccionada uma turma à sorte por um antigo professor (interpretado por Takeshi Kitano). Será credível essa premissa? Mesmo eu não sendo grande conhecedor da cultura japonesa, parece-me um pouco forçado e ilógico.Os primeiros 20 ou 30 minutos do filme são razoavelmente bem conseguidos. A partir daí é assistir à caça dos estudantes e consequente morte, que será comunicada pelo a uma determinada hora, diariamente. Aliás, o que se pode afirmar que é um ponto positivo da película são as interpretações dos jovens actores e do conceituado realizador/actor, Takeshi Kitano.Depois, há os clássicos clichés dos filmes do género: O psicopata sedento de sangue que escolhe sempre os opositores que são (quase) apanhados, pois no limite, escapam sempre; o génio de informática; O rapaz obeso” A vaidosa e popular rapariga; e o romance entre dois adolescentes “normais”; entre outros.Apesar das interpretações não comprometerem, não há, na realidade um grande estudo e desenvolvimento de personagem. A fotografia é óbvia e repetitiva. a nível de montagem, os flashbacks intermédios só servem para piorar a situação e a música também não é uma grande valia para a película.Apesar de tudo, Battle Royale, foi um grande sucesso asiático, sendo altamente controverso no pais de origem e atingindo o estatuto de culto, pelo mundo innteiro, dando origem a uma sequela que aquando da estreia coincidiu com a morte do seu realizador Kinji Fukasaku.Pessoalmente, penso que Battle Royale não traz nada de novo e apresenta inúmeras falhas de realização e buracos de argumento. Não apresenta nada a nível de inteligência, consistência e acima de tudo, beleza estética cinematográfica, tão característica do cinema asiático. No entanto, para quem quiser ver 30 maneiras diferente de matar um oponente, este filme é o indicado.

Alien vs Predator

Em todas as participações até agora por mim realizadas no âmbito deste projecto sempre seleccionei filmes que, na minha humilde opinião, destacavam-se por serem bons filmes. Mas nem sempre tal deve ou pode ocorrer. Também é nossa obrigação fazer reviews a filmes não tão bons... filmes que suscitem eventualmente pequenas discussões no sentido de tentar apurar o que poderia ter corrido melhor, ou mesmo, para reflectir sobre o porquê de uma coisa tão má ter sido produzida. É nesta linha de raciocínio e, seguindo o exemplo de alguns amigos colaboradores, que o filme por mim seleccionado esta semana é o badalado Alien Vs Predator.Baseado no popular FPS (first person shooter) para PC, o filme acompanha a história de um grupo, do qual fazem parte cientistas, militares, guias, etc, montado por um multimilionário. Após a descoberta acidental por um satélite daquilo que aparenta ser um antigo templo esta equipa irá investigar o mesmo e descobrir que, afinal, talvez a descoberta não tenha sido tão acidental assim.Como já nos vem sendo habitual o autor do guião e realizador desta obra é Paul W. S. Anderson. Habitual é de facto a palavra correcta pois depois de filmes como Resident Evil ou Mortal Kombat, Anderson utiliza uma vez mais os videojogos como fonte de inspiração para, de novo, apresentar um filme menor, que não faz jus ao jogo e, neste caso específico, às personagens principais, o Alien e o Predador.Quando refiro que AVP é um filme menor, não é minha intenção transmitir a ideia de que não vale a pena perder tempo com ele. É um típico blockbuster, ou seja, coloca-se o DVD, uma boa tijela de pipocas à nossa frente e deliciamo-nos com aquilo que esta obra tem de melhor, os efeitos especiais. E nesse aspecto Alien Vs Predator é espectacular. Aconselho especialmente a visualização da luta entre Alien e Predador num bom televisor e com o sistema de som no máximo. Para qualquer fanático destas duas personagens tal momento é, no mínimo, mágico.Resumindo e, em jeito de conclusão, AVP é um filme mediano que, pelo meio, tem um ou outro momento correctamente realizado. A ideia justificadora do confronto entre aliens e predadores está imaginativa e os efeitos especiais estão bem concretizados. O guião é, de uma forma geral, muito básico e previsível sendo que o trabalho dos actores é adequado ao tipo de produto. A edição especial em DVD disponibilizada em Portugal é muito boa, contém dois discos, duas versões do filme e uma amálgama de extras para todos os gostos.

"Pulp Fiction" (1994)


Três histórias são apresentadas de forma não cronológica. Numa, conhecemos Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), dois mafiosos que vão cobrar dinheiro. Noutra história, Vincent tem que levar a mulher do seu patrão (Uma Thurman) para se divertir enquanto ele viaja, mesmo com todos os boatos que rodeiam o caso. Por último, conhecemos Butch Coolidge (Bruce Willis), um lutador que deve lutar num combate com um vencedor já definido.Todas estas histórias têm algo em comum: falam todas de um mundo de crime, sexo, violência e drogas. Resumindo, estão garantidas mais de duas horas de pura diversão com o humor negro que só um gênio como Quentin Tarantino sabe oferecer. E como já é habitual no realizador, o filme não segue um fio cronológico linear. Opta em vez disso por contar as histórias sem um tempo de base definido, mas no entanto, nunca nos sentimos perdidos, pois no final tudo se encaixa perfeitamente bem. Isto deve-se aos pequenos detalhes que surgem numa cena e que parecem não ter importância, mas que são explicados mais á frente.Além dos detalhes e do (já citado) modo como a história é contada, outro aspecto que chama a atenção no oscarizado argumento de Pulp Fiction (vencedor do Óscar de Melhor Argumento em 1995) é o modo como Tarantino trata assuntos delicados de maneira tão singular e peculiar. Os diálogos são fortes, extremamente bem desenvolvidos e na maioria das vezes apresentam um humor negro que noutros filmes não têm piada. Mas aqui tudo parece tão natural, que consegue proporcionar uma visão única do dia-a-dia das personagens e dos assuntos abordados.O elenco é de luxo: desde a grande interpretação de John Travolta (que revitalizou a sua carreira), passando por Samuel L. Jackson, Christopher Walken, Bruce Willis, Uma Thurman, a portuguesa Maria de Medeiros, até ao pequeno papel de Tarantino. Todos eles estiveram tão bem nos seus papéis que é complicado destacar apenas um. Estas interpretações de qualidade devem-se precisamente ao argumento e originaram momentos únicos, tensos, divertidos e memoráveis da história do cinema. Como exemplos, temos a famosa dança das personagens de Travolta e Thurman e Samuel L. Jackson a recitar uma passagem da bíblia que fala de vingança.Todo o mérito do sucesso de Pulp Fiction é de Tarantino. Gastou apenas 8 milhões para fazer um dos melhores filmes de sempre e facturou mais de 200 em todo o mundo. É um excelente realizador e director de actores e filma como ninguém. Escolheu por diversas vezes cenas longas, mas que nunca se tornam cansativos. Outro ponto fortíssimo de Pulp Fiction é sua banda sonora, que encaixa na perfeição e nos mantém agarrados á cadeira até ao último segundo! Quem é que não se lembra da famosa: "Girl, You'll Be a Woman Soon" ou da música da famosa dança "You Never Can Tell"?Resumindo, Pulp Fiction é uma obra genial e impossível de definir numa só palavra. Foi igualmente o filme que revolucionou o cinema independente norte-

"The Lion King" (1994)


Vive-se uma época em que a animação a 3D tem vindo a imperar sobre a animação tradicional (com excepção das animações japonesas). A Disney renovou-se e investiu em novas tecnologias e programas de computador que permitem elaborar as personagens de animação em 3D, conferindo-lhes uma maior semelhança com o real, porém o encanto das técnicas de animação tradicionais que resultam em filmes como O Rei Leão não se desvanece. Dos deslumbrantes planaltos africanos com as suas cores quentes chega-nos a história de amor e cumplicidade entre o bravo e poderoso rei Mufasa e o seu pequeno e curioso filho Simba. Uma história emotiva, com momentos comoventes e momentos divertidos que marcou a minha infância, assim como terá marcado certamente a de muitas pessoas da minha geração e quiçá de outras.No reino animal, onde Mufasa é o soberano, do alto do rochedo o sábio babuíno Rafiki apresenta a todos os animais o pequeno Simba para que o saúdem, pois um dia será rei. À medida que vai crescendo, Simba aprende com o pai as implicações de ser rei, na procura de manter o equilíbrio e a paz entre as variadas espécies animais, porque afinal todos fazem parte do grande ciclo da vida da natureza. Um dia a sorte de Simba muda radicalmente com um trágico acontecimento. Scar, o invejoso e maléfico tio de Simba incita-o a fugir e nunca mais voltar. Longe do reino, é com os divertidos Timon e Pumba que Simba encontra abrigo e adopta o ideal de vida que eles lhe dão a conhecer: hakuna matata, atirar o passado para trás das costas e viver com alegria o presente. Já adulto, Simba percebe que terá de ser corajoso, de ultrapassar os seus medos e regressar para assumir o seu lugar de liderança no reino agora estéril e devastado onde o seu tio Scar, com a cumplicidade das terríveis hienas, é quem manda.Tal como os restantes filmes da Disney, sobretudo os clássicos, este tem na sua história a habitual e tão característica componente moralizante: a relação entre pai e filho é mais forte do que a morte, a maldade não compensa, entre outras possíveis ilações. Os personagens conseguem ser bastante cativantes, especialmente a dupla cómica: Timon e Pumba – responsáveis por grande parte das cenas cómicas – e o ganancioso Scar e as suas maléficas artimanhas para ser rei causam-nos irritação como se ele fosse um vilão de carne e osso.O Rei Leão foi a primeira longa-metragem de animação dos estúdios Disney a ser desenvolvida a partir de um argumento original, argumento este que, quando o filme estreou no Japão causou polémica devido às notórias semelhanças com Kimba, the White Lion, uma animação de Osamu Tezuka. O processo não chegou a ter desenvolvimento pois a viúva de Tezuka achou-se lisonjeada pelo facto da Disney se ter inspirado na animação do marido, pois este inspirara-se nos clássicos da Disney para criar as suas próprias histórias.Se a componente visual do filme nos agrada com a sua riqueza colorida e quente, a componente musical não lhe fica atrás. A banda sonora de Elton John e Tim Rice, orquestrada por Hans Zimmer, foi premiada com dois Óscares da Academia de Hollywood: Melhor Canção Original (Can you feel the love tonight) e Melhor Orquestração Original. Por isto tudo e por muito mais vale a pena ver ou rever O Rei Leão.

“Ultimo tango a Parigi” ....aiii o tangoooooo

Sim, a censura é vergonhosa, descarada também, e é impraticável que se quer. Contudo, se O Último Tango em Paris é já há muito um autêntico emblema erótico da História do Cinema, e certamente assim continuará nos demais tempos vindouros, algo lhe deve, visto esta ter salientado o incontornável estatuto que detém tão libertadora obra. Por outro lado, a censura foi terrivelmente ingrata para com o filme em questão, pois é vergonhoso e descarado o mesmo ser privado de ser descoberto por espectadores com idade suficiente para o fazer, visto que O Último… merece precisamente o contrário. Conta-se que para tal ser levado a efeito na altura, tornou-se moda ir ao estrangeiro (para quem o seu país padecia de conservadorismo doentio) para poder visioná-lo, dado o intenso hype polémico que vigorava. Em Portugal, o seu visionamento foi proibido pela ditadura, situação que se quebrou somente após a Revolução dos Cravos. Embora a dimensão controversa da obra supere a qualitativa (há muito filme bem mais aclamado que este enquanto que os mais controversos não são assim tantos), esta não é, nem de longe nem de perto, o típico caso de possuidora de imensa fama e desprovida de méritos que a honrem. Mais, O Último… nem é alvo de tal suspeita, carregando consigo uma considerável carga de aclamação. Simplesmente, é um verdadeiro exemplo-mor do filme-escândalo, e sendo que este está escrito na História, as correspondentes páginas estão mais caiadas de polémica que de méritos artísticos, o que é compreensível, mas de certo modo ingrato para objecto cinematográfico tão deslumbrante.Quanto à sobejamente conhecida história: um homem e uma mulher. Em Paris. Ela, Jeanne (Maria Schneider), uma jovem bonita parisiense, enquanto procura um apartamento depara-se com Paul (Marlon Brando), um misterioso americano desolado e atormentado cuja infiel mulher se suicidou recentemente. Entre os dois nasce instantaneamente uma estranha atracção, prolongando-se num ardente e tórrido romance que afectará profundamente as suas vidas, à medida que Paul tenta superar a morte da mulher e Jeanne prepara-se para casar com o seu noivo Tom (Jean-Pierre Léaud), que está a realizar um documentário sobre ela.É insolitamente estabelecido na relação entre os dois o factor anonimato, para além da não descortinação do passado de ambos, embora este seja consideravelmente alvo de revisitações, no entanto duvidosas. E se é verdade que às vezes sentimos mais medo quando não vemos fisicamente o perigo, também às vezes o fascínio é maior quando este não é quebrado pelo desvanecer da sensação sedutora de mistério que permanece nos corpos. Uma opção ousada que vai no complexamente intrigante espírito da obra, mas os méritos estão bem longe de terminar por aqui.Filme de 1972, estreou nos Estados Unidos em 1973 pelo que, num ano em que o emblemático, mas pífio e insosso A Golpada ganhou o Óscar de Melhor Filme, a disparidade de substância artística entre as duas obras é mais que notória.Os actores entusiasmam: Brando, nomeado ao Óscar de Melhor Actor, e desencantadamente irrepreensível, é o elemento desconcertante da “estória de uma vida” pela qual é acompanhado por Schneider, sem possibilidade de evitarem os tumores emocionais que se alastram gradualmente. Schneider, detentora de uma putativa cara de garota, que, por não transportar devidamente essa inocente vulnerabilidade, é com alguma naturalidade que faz jus à “gata” que muito bem cultiva a bel-prazer de Brando. Enquanto isso, Jean-Pierre Léaud, actor fetiche de François Truffaut, interpreta com inteligente dinamismo o seu personagem. Mas como não é só de actores que resplandece a obra, há também que referir outros campos gloriosos. Um deles: a fotografia antiquadamente sedutora a propiciar um maior espírito de sedução e a enfatizar o apaixonante sentimento de mistério e obscurantismo que paira em muitas atmosferas de incerta tragédia emocional. Outro: a banda sonora jazzy a condensar eximiamente o ambiente carnal munido de notáveis requintes estéticos. Para estes, muito contribui a câmara de Bertolucci, nomeada ao Óscar de Melhor Realização. Esta, quando não se revela sobriamente discreta, opta por sentidos devaneios, ora a estilizar os espaços, ora a potenciar ainda mais a carga de visual deslumbramento dos personagens. Personagens esses com arrebatador fascínio, com um elevado grau de complexidade emocional, com uma intrigante carga de mistério, com… alma. Gente assim não merece censura, merece ser conhecida

syriana


Matt Damon, George Clooney, William Hurt...estrelas de nome sonante, num filme que fala de um tema sempre actual há vários anos: o conflito Ocidente/Oriente, onde a guerra do petróleo se junta à religiosa.Stephan Gaghan, oscarizado pelo argumento de Traffic – Ninguém Sai Ileso, é o realizador que resolveu pegar na conjuntura político-económico-religiosa que paira sobre o mundo actual para fazer um filme que é, mesmo antes de ser lançado, um alvo indiscutível de polémica, logo à partida por contemplar a posição nem sempre clara dos EUA relativamente aos países produtores de petróleo.Um argumento promissor, sem dúvida, que se desdobra por um elenco forte onde, contudo, nem todas as presenças são claras: temos o pai de família dedicado (Bryan Woodman, interpretado por Matt Damon) que sacrifica os filhos e a mulher pela profissão, para se tornar consultor financeiro de um príncipe árabe; o mesmo príncipe (Nasir, por Alexander Siddig), suposto herdeiro de trono, que tem nobres ideais de instaurar uma pseudo-democracia na sua nação e de tornar o Médio Oriente petrolífero independente das pretensões e pressões económicas dos EUA; um agente da CIA em fim de carreira (Bob Barnes, a cargo de George Clooney)do qual todos duvidam, por estar envolvido em operações duvidosas, e cuja última missão será matar o príncipe Nasir...entre muitos outros que se perdem no meio da intriga e nos baralham, espectadores, numa intrincada trama que de interessante passa a enfadonha em demasiados momentos.Syriana é, com efeito, uma masterpiece de montagem: tão obra-prima que nos surge como um labirinto de onde só sairemos, provavelmente ou não, depois de assistir ao filme umas quantas vezes, já que as peças são desmontadas e montadas novamente de uma maneira enigmática, de forma que tanto os personagens como os espectadores parecem perder-se no capricho do realizador – apostado em fazer-nos pensar, sem dúvida, fornecendo-nos várias pistas e muitos nomes que nem sempre se clarificam, bem como demasiadas interpretações para um aprofundamento que é quase nulo em muitos casos. É que, aqui, todos os actores são secundários: eles aparecem em função de sinais, por vezes até num só instante, para logo de seguida se esfumarem com a história, dividida em diversas intrigas que se entrecruzam mas que raramente se encontram, até que no final as nossas esperanças de ver convergir todas as linhas se diluem numa névoa de personagens e histórias.Não se pode dizer, contudo, que Syriana(termo usado em Washington para nomear um Médio Oriente adaptado a estruturas e ideologias ocidentais) não seja um filme interessante: o problema é que ele se torna também fastidioso e bombardeia-nos com uma excessiva quantidade de informação que não conseguimos decifrar, misturada com alguns bons momentos de tensão/acção que o salvam de se arrastar. Gaghan consegue juntar bons elementos e forjar uma perspectiva equilibrada da realidade - entre os mártires, muitas vezes mão-de-obra explorada nas próprias plataformas petrolíferas, que se suicidam por devoção ao Corão; a mistura de interesses de companhias petrolíferas americanas e os seus esforços para se instalarem na região do Golfo; e, por oposição, a tentativa de des-americanização de alguns elementos desses países (contraposta à ambição económica de outros, que se insinua ser também a causa de uma suposta dominação americana).Assim, a película consegue um bom equilíbrio entre a denúncia desta supremacia subtil dos EUA e seus propósitos menos nobres ( como o comprovam, na história, as manobras da CIA), e a identidade, normalmente subvalorizada, de alguns países do Médio Oriente, conforme o personifica o carismático personagem Nasir.Juntemos a tudo isto uma imagem pouco cuidada, situada algures entre o vídeo caseiro e o documentário, com constantes oscilações de câmara e planos enevoados com escassa iluminação e cor, e obtemos então um resultado cinematográfico ambivalente: um argumento bem construído mas algo incongruente e muitas histórias deixadas a meio, com interpretações medidas ao centímetro num elenco de peso, onde a premissa é equilibrada e inteligente mas o desenvolvimento nem sempre ajustado. Razoável, mas longe do brilhante.

volver......almodovar.....gay e contente


No anterior Má Educação, Pedro Almodóvar regressou aos ambientes negros e sinistros que caracterizaram a primeira fase da sua filmografia, proporcionando uma das suas obras mais sombrias e inquietantes, com uma frieza que contrastava com os calorosos melodramas Fala com Ela e Tudo Sobre a Minha Mãe.Com Volver, o cineasta afasta-se desses domínios marcados pela obsessão e pelo desejo e volta a apostar nos elementos que notabilizaram essas suas duas muito aclamadas películas: um elenco maioritariamente feminino, a abordagem dos laços familiares e da morte, e atmosferas desprovidas da irreverência e até mesmo bizarria presente nos seus filmes iniciais.Volver aborda a história de duas irmãs, Raimunda, uma empregada de limpeza cuja vida problemática se torna ainda mais conturbada quando a filha mata o seu marido em legítima defesa, e Sole, uma supersticiosa e insegura cabeleireira clandestina que, após a morte da tia, começa a ter visões da mãe, falecida há meses.Noutras mãos, uma premissa destas poderia gerar um rocambolesco drama de faca e alguidar com pózinhos de esoterismo saloio (e tão na moda), mas Almodóvar trabalha-a com inteligência e maturidade num filme que expõe um envolvente olhar sobre as cumplicidades, segredos e mentiras do universo feminino, temática que não é nova - longe disso - mas que o realizador abordou quase sempre com sensibilidade e consistência.Mais sóbrio e contido do que histriónico e garrido, Volver é um melodrama que incorpora traços do suspense e está também muito bem condimentado por irresistíveis momentos de humor, sempre acessíveis mas nunca banais, surgindo espontaneamente entre a melancolia e o desencanto que ocupam grande parte do filme.Inspirando-se em situações vividas na sua vila natal, La Mancha, área onde decorre parte da acção, Almodóvar retrata aqui a relação das mulheres locais com a morte, em que estas têm por hábito falar com os falecidos, tentando colmatar assim a dor da perda. A dor é, aliás, um dos elementos que une as personagens de Volver, figuras cujas vidas pouco prósperas apenas encontram refúgio no seu espírito de partilha e entre-ajuda.Apesar das muitas lágrimas que polvilham o filme, este não apresenta um pingo de sentimentalismo flácido ou oportunista, emanando uma palpável genuinidade. A responsabilidade é tanto das subtilezas do argumento e da realização de Almodóvar como do soberbo elenco (justamente premiado no festival de Cannes), uma vez que todas as actrizes defendem muito bem as suas personagens.Penélope Cruz, geralmente uma actriz de escassos recursos, apresenta aqui um desempenho muito convincente, tornando Raimunda numa protagonista carismática e interessante de seguir. Lola Dueñas, no papel da frágil Sole, oferece outra segura composição, assim como Blanca Portillo, comovente na pele de Agustina, a dedicada amiga das irmãs. Carmen Maura, uma das veteranas no cinema de Almodóvar, acrescenta mais uma forte interpretação à sua sólida carreira, e até Chus Lampreave, a memorável velhinha que tinha um lagarto chamado "Dinheiro" em Que Fiz Eu Para Merecer Isto?, tem uma breve participação.Muito bem escrito, filmado e interpretado, Volver confirma que os últimos anos têm mesmo consolidado a fase áurea do cineasta espanhol, e merece lugar cativo entre os filmes indispensáveis de 2006, sendo também um dos melhores trabalhos do realizador, o que não é dizer pouco.

pular a cerca


Nova proposta de animação da Dreamworks, que gerou há meses o mediano Madagáscar, Pular a Cerca alia às obrigatórias doses de humor uma vertente de mensagem ecológica, apostando num argumento simples mas com uma curiosa sátira ao consumismo.A premissa parte do final da hibernação de um grupo de animais de um bosque, que ao acordarem se surpreendem quando percebem que o local onde sempre viveram começa a ser ocupado por estranhos e inesperados vizinhos.Um amigo recente, o guaxinim RJ, explica-lhes que as suas novas companhias são uns seres conhecidos como "humanos" e desde logo causa entusiasmo ao apresentar as potencialidades que estes oferecem, nomeadamente os tentadores e ilimitados armazenamentos de comida.Contudo, esta auspiciosa descoberta será marcada por episódios conturbados, uma vez que os planos de RJ são mais obscuros do que este dá a entender, e embora a tartaruga Verne, líder do grupo, suspeite das suas intenções, todos os elementos não hesitam em apoiar o novo membro.Tim Johnson e Karey Kirkpatrick conseguem aqui uma obra que não traz nada de novo à linguagem da animação digital mas não deixa por isso de ser uma agradável surpresa, valendo pelo argumento imaginativo q.b., pelas personagens suficientemente divertidas e algumas sequências carregadas de uma energia contagiante, disparando gags que se adequam tanto ao público infantil como ao adulto.Explorando por um lado a habitual temática dos laços de amizade e da importância da família a par de questões actuais como a protecção do ambiente ou o materialismo, Pular a Cerca tem ainda como mais-valia o sólido trabalho de vozes (a cargo de nomes como Bruce Willis, Steve Carell ou Nick Nolte), e se dificilmente ficará como um marco na animação é, pelo menos, um dos filmes mais divertidos de 2006, que entretém sem insultar a inteligência do espectador.

"Borat: Cultural Learnings of America for make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan" (2006)

Na recta final de 2006 Borat é um dos filmes-sensação, ou não tivesse um título tão extenso como a sua sátira social, sobretudo aos Estados Unidos da América, mas também ao Cazaquistão. O culpado do sucesso desta comédia é Sacha Baron Cohen, figura conhecida do público graças ao seu programa “Da Ali G Show” exibido pela HBO.Borat é um repórter do Cazaquistão enviado pela televisão do seu país aos EUA. O seu objectivo é aprender os costumes de um dos maiores países do mundo para depois transmiti-los “à sua gloriosa nação”. No entanto quando chega a Nova Iorque, fica deslumbrado com Pamela Anderson ao vê-la num episódio de Baywatch (Marés Vivas) e acaba por se esforçar mais em encontrá-la do que em conhecer os costumes dos norte-americanos. Borat (com o seu carregadíssimo sotaque) entrevista todo o tipo de pessoas: cidadãos comuns, minorias étnicas, políticos, feministas, rapper's, pessoas menosprezadas pela sociedade e faz-lhes as mais hilariantes perguntas.É neste contexto que podemos ver a sátira social propriamente dita. Vemos, por exemplo, as atitudes de repúdio sobretudo dos homens americanos quando Borat tenta entrevistá-los e cumprimentá-los como se faz na sua terra: beijos. Conhece homossexuais, prostitutas, travestis, e é no seio destes “excluídos” da sociedade que encontra os melhores amigos. Sempre acompanhado pela sua equipa de reportagem, da qual se destaca o fiel e paciente Azamat, Borat vive uma série de aventuras e desventuras à volta dos EUA que fazem “vir à superfície” os mais variados estereótipos que nem sempre correspondem à realidade e preconceitos: racismo; xenofobia; ignorância em relação aos costumes dos países estrangeiros como o Cazaquistão; preconceitos para com pessoas das várias religiões, entre outros. Afinal os “U.S. and A.”, como ele diz, não são o paraíso multicultural que aparentam ser. No entanto, ao mesmo tempo, Borat não deixa de brincar com os costumes da sua terra natal: a sua irmã é a quarta prostituta mais “requisitada” do país e as mulheres não o largam, pois vêem-no como um herói.Sacha Baron Cohen está tão bem colado à sua personagem, que muitas vezes não sabemos se o que vemos e ouvimos está mesmo escrito no guião ou é o actor a fazer uso da sua grande capacidade de improvisação. Em menos de duas horas fica feita uma hilariante comédia que toca em muitas feridas da sociedade actual. Por isso, é arriscado fazer uma comédia sobre este tipo de assuntos. Contudo o objectivo que o filme dá a entender é o “desconstruir” ideias incorrectas e transpor barreiras num cruzamento de culturas tão diversas e diferentes. Outras questões importantes são a definição do filme: consegue soltar-se das características do formato televisivo?, é um filme ou um documentário?, ou será um filme disfarçado de falso documentário? Para quem queira comentar aqui ficam estas questões

Cartas de Iwo Jima


“Estarei a cavar a minha própria sepultura?” é a frase que abre o filme Cartas de Iwo Jima, segunda metade de um mural sobre a célebre batalha de Iwo Jima, ponto de viragem da Segunda Guerra Mundial, iniciado com As Bandeiras dos Nossos Pais.À determinação demasiado forçada do lado americano, assistimos agora à defesa da ilha de Iwo Jima por parte das tropas imperiais japonesas. A rigidez da disciplina só encontra paralelo nas provações a que são forçadas para sobreviverem. Os regimentos estacionados na ilha foram abandonados pelo Japão à sua sorte, incapaz de enviar homens e equipamento bélico para garantir uma defesa eficaz. O general Kobayashi liderou as tropas e estabeleceu estratégias que permitiram a resistência à invasão durante 35 dias, quando inicialmente se previa a capitulação ao cabo de cinco.As Bandeiras dos Nossos Pais carregava no oportunismo do lado político da angariação de fundos através da exploração de uma fotografia mediática, deixando o desembarque e a invasão na ilha como um formulaico videojogo de shoot’em up. Cartas de Iwo Jima dedica-se mais ao efeito cebola, esforçando-se por provocar lacrimejos a cada cinco minutos. Filmado com o mesmo rigor cromático que a visão americana, peca por oferecer a derrota japonesa antes mesmo do início das hostilidades. Fica-se com a sensação, pelos discursos emocionados dos generais e pelas atitudes desiludidas dos oficiais subalternos, de que houve pouco empenho. Nomeadamente no que respeita a suicídios em massa de membros sobreviventes de regimentos derrotados: em vez de lutarem até ao último homem, suicidam-se grupos de homens que poderiam ter feito alguma diferença.Do lado logístico, lamenta-se a falta de pessoal. Exigia-se mais figurantes para se atingir um mínimo de credibilidade. Fala-se em milhares de soldados japoneses, mas não vemos mais do que algumas dezenas. Acreditamos que está tudo perdido antes de começar, especialmente se repararmos na armada americana, à chegada, que ocupa de tal modo o oceano que quase não se vê a água.A duração do filme é excessiva. O responsável pela montagem devia estar a dormir, e com isso foi acompanhado pela plateia. Era conveniente acertar o passo com a utilidade das cenas e do conjunto. Não é qualquer filme que aguenta a duração do Senhor dos Anéis.Cartas de Iwo Jima é um filme sentimental, que se preocupa em dar o factor humano por trás da guerra. Infelizmente, Clint Eastwood dá ares de se ter cansado com as andanças do exército americano e agora não ter fôlego para debruçar-se convenientemente sobre o inimigo. Os túneis, que tão providenciais se revelaram como estratégia de emboscada (e mais tarde usados pelo Vietname), são dados como uma iniciativa singular de um general que “devia estar atrás de uma secretária”, uma ideia mal vista pelos outros oficiais. Bandeiras dos Nossos Pais era um filme sobre uma vitória geral, cujos protagonistas imediatos saiam perdedores (nenhum dos os três hasteadores da bandeira vêm a ter vidas de sucesso). Terão tido os japoneses uma vitória moral?Uma última nota para a típica desumanização feita aos americanos, nomeadamente em filmes da própria nacionalidade, mais uma vez apresentados como animais, ao matarem a sangue frio soldados japoneses desarmados que se lhes renderam, método que reforça a compaixão pelo inimigo oriental, que até cuida de soldados americanos feridos que lhes caem no regaço. Recorda-se Danças Com Lobos, em que depois de termos aprendido a gostar dos índios, sentimos ódio pelo exército branco que os desrespeita e trata com crueldade.

as pragas......gande cena


O filme As Pragas aborda o tema inesgotável e fascinante do confronto entre ciência e religião. Os protagonistas são dois investigadores, cada qual com uma visão particular do mundo: ele é um crente e ela é uma céptica. O choque é inevitável, porque religião e ciência propõem abordagens antagónicas do mundo e ocupam o mesmo espaço do pensamento humano. Os julgamentos de Averróis e Galileu são os exemplos históricos mais marcantes dessa convivência conturbada. Mas precisamente pelo seu carácter controverso, tudo isto é material excelente para um filme de ficção, porque o conflito é essencial ao drama.
É indiscutível que a ciência leva vantagem no confronto com a religião. O domínio da ciência nunca foi tão avassalador como hoje e, perante os seus progressos, as religiões vacilam. Os fiéis são hoje uma minoria, como afirmou o próprio Dalai Lama: «Dos cinco biliões de homens do planeta, só um bilião dos que alegam ter esta ou aquela religião me parecem sinceros». A estimativa talvez até seja demasiado optimista. Mas se a religião perde terreno no nosso quotidiano, já no cinema de ficção ela parece sair a ganhar. Todas as religiões do mundo desenvolveram o conceito de Deus e Deus é, por natureza, misterioso e paradoxal e, por isso mesmo, incrivelmente sedutor para um público de cinema.
Infelizmente, As Pragas desbarata todas as excelentes oportunidades que um tema destes oferece. O filme é um desastre. Falta inspiração, porque não há uma única fala que seja inteligente, surpreendente ou espirituosa. Falta ambiguidade, porque nada é deixado à imaginação do espectador e tudo nos é mostrado com um simplismo atroz. Falta, enfim, a riqueza de detalhe que dê credibilidade ao passado trágico dos dois protagonistas. São demasiadas lacunas para que os excelentes efeitos especiais as consigam preencher com sucesso. Se há alguma coisa interessante a retirar de toda esta bodega, é apenas isso: que por mais que a tecnologia do cinema evolua, nada substitui o prazer de uma história bem contada.

e tudo o vento levou


Um filme não é uma obra vinda do acaso. Assim como um oleiro dá pouco a pouco a forma a uma peça de barro, a produção de um filme pode atravessar algumas dificuldades e contratempos até passar por todos os processos necessários para que o possamos ver no cinema ou no ecrã do nosso televisor. O produtor David O. Selznick apressou-se a adquirir os direitos de adaptação cinematográfica de Gone With the Wind – romance de estreia de Margaret Mitchell sobre a guerra civil americana, pagando uma avultada quantia pela obra de uma escritora então desconhecida. Pretendia levar a cabo uma produção de luxo, ou não fosse ele uma das figuras proeminentes da “fábrica de sonhos" de Hollywood. A produção foi bastante atribulada, desde a escolha dos actores ao realizador. Quando Victor Fleming (O Feiticeiro de Oz – 1939 e Joana D’Arc -1948) foi contratado já algumas cenas importantes já tinham sido gravadas por George Cukor, o segundo realizador contratado por Selznick.
E Tudo o Vento Levou é um épico histórico cuja acção se inicia em 1861 no sul dos E.UA. Numa bonita e vasta propriedade chamada Tara (a norte do estado da Geórgia), Scarlett O’Hara, de ascendência irlandesa, é uma bela e caprichosa jovem bajulada por alguns jovens da sua idade, entusiasmados com a possibilidade do começo de uma guerra entre os estados do Norte e do Sul dos E.U.A. Através deles fica a saber das intenções do seu amado Ashley Wilkes em casar-se com Melanie Hamilton. Ignorando os conselhos da sua fiel criada Mammy (Hattie McDaniel), Scarlett decide ir ao baile dado pela família de Ashley para tentar demovê-lo dos seus intentos. No entanto ele prefere a feminilidade convencional de Melanie à impulsividade e vivacidade de Scarlett. por despeito ela casa com homens que não ama, mas rapidamente fica viúva. É neste baile que a jovem conhece Rhett Butler, um homem maduro, galante e com má reputação, segundo os mexericos das senhoras. Na ida a Atlanta, ao encontro de Ashley e Melanie, Scarlett reencontra Rhett, que a irrita profundamente com a sua falta de cavalheirismo, no entanto vai-se aproximando dele. A narrativa acompanha depois a história e os encontros e desencontros de Scarlett e Rhett, ao mesmo tempo que a guerra civil destrói milhares de vidas, devasta as plantações e deita por terra as instituições, os costumes e a causa dos sulistas - manter os escravos nas plantações de algodão que estavam na base da sua riqueza. Enquanto tudo isso acontece, quando admitirá Scarlett que já não ama Ashley, mas sim Rhett? Ficarão juntos e felizes?
Numa época em que os Estados Unidos ainda sofriam os duros reveses da crise de 1929, o cinema era tido como uma cultura de evasão. O público consumia com avidez filmes históricos que exaltavam precisamente a capacidade de resistir ao infortúnio que Scarlett representa. A britânica Viven Leigh foi a escolha perfeita para dar corpo à egoísta, mas destemida Scarlett; Rhett representava o herói romântico, viril, arrebatador e por vezes cínico; Ashley era o típico cavalheiro que continha os sentimentos e Melanie personificava a bondade e a complacência. Durante o filme conseguimos ver estas características que diferem o casal principal do filme: Rhett e Scarlett, do casal secundário: Ashley e Melanie, mas em ambos os casais está presente o amor romântico que o público adorava. Embora as interpretações deslumbrem, assim como os ricos cenários, este filme embeleza a complexidade da história da guerra civil ao descrever os escravos como felizes e profundamente fiéis e dedicados. Gostaria de destacar um aspecto importante resultante deste filme: o facto de Hattie McDaniel ter sido a primeira actriz negra galardoada com um Óscar pelo seu papel secundário como Mammy.
É bastante difícil tentar resumir uma história por vezes tão exaustivamente retratada durante os mais de 220 minutos de duração do filme, as palavras não bastam e o melhor é mesmo vê-lo. A duração parecerá excessiva para muitos, no entanto pensem que a primeira versão do argumento de Sidney Howard daria para cinco horas e meia de filme! Existem muitos aspectos interessantes como, por exemplo, o modo como a câmara se afasta de Scarlett quando esta cuida dos feridos no hospital e o ecrã enche-se com os uniformes cinzentos dos soldados, Atlanta a arder enquanto Rhett ajuda Scarlett a fugir, a famosa cena em que Scarlett agarra um pouco da terra vermelha e perante um céu cor de fogo (acompanhada pela música de Max Steiner) jura a si mesma nunca mais fazer fome e tudo fazer para manter tarae o uso da Technicolor (nomeadamente a partir dos anos 30) que magicamente aumenta com o brilho da cor o encanto de um filme que perdura até aos dias de hoje e ainda nenhum dos grandes realizadores da nossa época se “atreveu” a fazer um remake desta história de amor numa civilização "levada pelo vento".

twilight sagaaaaaaaaaaa.....afinal ha mais filmes yessssssssss


Foi com grande alegria que constatei que vem ai um segundo filme,chama-se New Moon......
isto estava no msn uk



Robert Pattinson, Kristen Stewart and Taylor Lautner will present a clip of New Moon, the sequel to Twilight, at the forthcoming MTV Movie Awards.

E! News reveals that stars of the Vampire saga will attend the ceremony to present the brief taster of the movie, currently filming in Vancouver.

concelhos e outras banalidades

fui ao cinema pela primeira ,vez ver um filme da Disney.....,já nem lembro qual,mas talvez tenha sido a Bela Adormecida.o importante é que a minha cultura cinematografica não é vasta e criei este blog para mudar isso.aguardo convites para visitar outros blogs,adds e sugestões......gracie

ghostbusters e que saudades.........




O roteiro foi escrito por Dan Aykroyd e Harold Ramis, que também participam como atores. O filme foi distribuído pela Columbia Pictures e teve seu lançamento nos EUA em 8 de junho de 1984.
O filme arrecadou cerca de 230 milhões de dólares, mais do que o segundo Indiana Jones, além de 50 milhões de dólares com a peça teatral, tornando-se o segundo filme em arrecadação do ano de 1984




O filme ganhou uma sequência, Ghostbusters II (1989), e duas séries animadas, The Real Ghostbusters (anos depois renomeada para Slimer! And the Real Ghostbusters - Geléia! E os Verdadeiros Caça-fantasmas) e Extreme Ghostbusters.
Em 2000, os leitores da revista Total Film elegeram Ghostbusters como o 44° melhor filme de comédia de todos os tempos. O American Film Institute (Instituto Americano de Filmes) o ranqueou como o 28° em uma lista das 100 melhores comédias de todos os tempos (em uma lista chamada "AFI's 100 Years... 100 Laughs" - 100 Anos de American Film Institute... 100 risadas) [2]. Em 2005, o IGN (Imagine Games Network) elegeu Ghostbusters como a melhor comédia de todos os tempos [3]. Em 2006, o canal de televisão estadunidense Bravo elegeu o filme como o 76° entre os 100 Filmes mais Divertidos




19 de maio de 2009

twilight

visitem ........a fulana é genial

http://www.stepheniemeyer.com

Mirrors

Resumo:



ai que saudades do 24....



“Espíritos de outra dimensão aterrorizam os clientes de um centro comercial por intermédio dos seus reflexos nos espelhos. Um ex-policial (Kiefer Sutherland) que trabalha na segurança do centro comercial, tenta proteger a sua família dos espíritos que também usam os espelhos para entrar na sua casa.”

perfect creature

Resumo:

“Num lugar onde humanos e vampiros imortais viviam lado a lado em harmonia, Edgar, um vampiro renegado, começa a espalhar seu sangue infectado entre os humanos, após a ameaça de um vírus mortal. Seu próprio irmão Silas, enviado pela igreja, tem a difícil missão de capturar o vampiro assassino e devolver a harmonia que os unia. Uma caçada alucinante com efeitos especias arrasadores numa história de tirar o fôlego.”


http://www.filmes-de-terror.com/criatura-perfeita-perfect-creature/

Possesion

quem disse que a moça era cassadora de vampiros????só vendo.....

Resumo:

“A vida uma mulher é literalmente atirada para o caos após um estranho acidente de automóvel que deixa o seu marido e cunhado ambos em coma. A montanha russa de emoções começam quando quando o seu cunhado acorda a pensar que é o seu irmão"

destino final


fabulosamente surreal.....eheheh

Resumo:
“Alex e um grupo de professores preparam-se para embarcar no voo 180 com destino a Paris. Mas quando Alex, durante o embarque, tem uma premonição do avião a explodir, pede para desembarcar. Uma hospedeira leva-o para fora do avião, juntamente com alguns amigos e uma professora. Aborrecidos com o comportamento de Alex, o grupo olha para o avião a partir sem eles. Mas algo impensável acontece… o avião explode nos ares, matando todas as pessoas a bordo.”

Emily the strange













Emily the Strange?Emily's Strange World has evolved gradually over the last 13 years. Starting out as a T-shirt, Emily is now a counterculture icon, gracing the pages of the world's top fashion magazines. Emily is a leader, a dreamer, and a link to the stranger in us all...






Emily the Strange is... She's a rebel.




She loves cats.




And she's anything but typical....




She's Emily the Strange.








Emily's not your average thirteen year-old-girl. Pink is her worst nightmare...she wears the same black dress every day. She loves math and science. Her best friends are her four BLACK CATS! She's into old rock & punk, but also digs newer bands like My Chemical Romance (BTW, Gerard Way is featured in her Dark Horse comic book, "Revenge at Last!") Emily is so anticool she's cool... a subculture of one, and a follower of no one but herself. Designers including Jean-Paul Gaultier, Valentino and Marc Jacobs have paid tribute to her, but she doesn’t care! Emily wants you to be yourself, think for yourself, and DO IT YOURSELF. There’s nothing more boring to her than copying everyone else. Emily is the link to the Stranger in us all.








star wars a guerra dos geek



Star Wars (Guerra nas Estrelas) é o título de uma space opera (nas próprias palavras do seu autor que assim designou o universo de fantasia que compõe este projeto) que foi transformada em uma série de seis filmes de ficção científica. Como subprodutos surgiram também uma franquia literária, uma série de jogos eletrônicos e desenhos animados (incluindo inúmeras prequelas, sequências e adaptações literárias) dirigido e escrito pelo cineasta George Lucas. Os filmes, organizados em duas trilogias, abordam a transição histórica "há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante...." onde ocorre a queda da República Galáctica e a implantação e posterior derrocada do Império Galáctico, sob comando do outrora senador do planeta Naboo, posteriormente Chanceler Supremo e finalmente autoproclamado Imperador Palpatine (Darth Sidious).

Star Wars (Guerra nas Estrelas) é o título de uma space opera (nas próprias palavras do seu autor que assim designou o universo de fantasia que compõe este projeto) que foi transformada em uma série de seis filmes de ficção científica. Como subprodutos surgiram também uma franquia literária, uma série de jogos eletrônicos e desenhos animados (incluindo inúmeras prequelas, sequências e adaptações literárias) dirigido e escrito pelo cineasta George Lucas. Os filmes, organizados em duas trilogias, abordam a transição histórica "há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante...." onde ocorre a queda da República Galáctica e a implantação e posterior derrocada do Império Galáctico, sob comando do outrora senador do planeta Naboo, posteriormente Chanceler Supremo e finalmente autoproclamado Imperador Palpatine (Darth Sidious).


SINOPSE :


Imaginem apenas. Fazemos um favor a alguém que realmente a ajude e dizemos que não queremos que este seja retribuido a nós, mas sim a três outras pessoas que, em troca fazem o mesmo a outras três - e assim sucessivamente criando uma cadeia crescente de bondade e respeito. Impossível? Esta é uma palavra que não entra no vocabulário do pequeno estudante Trevor McKinney.Haley Joel Osment (O Sexto Sentido) desempenha o papel de Trevor, que desencadeia uma reacção em cadeia de bondade para o seu projecto escolar de estudos sociais nesta história carinhosa e comovente dirigida por Mimi Leder (Impacto Profundo) e baseada na obra de Catherine Ryan Hyde e também protagonizada pelos vencedores de um Oscar da Academia Kevin Spacey e Helen Hunt. Qual será o impacto que uma ideia tão pura e sincera pode ter? Faça um favor a si próprio e descubra: veja Favores em Cadeia, um dos mais belos filmes dos últimos tempos.

garfield


Em sua nova aventura, uma animação em computação gráfica, Garfied tem um adversário pela frente, que pretende ganhar o primeiro lugar em um concurso de humor. Garfield é favorito ao título de comediante do ano no Fun Fest, mas surge um belo novato felino, Ramone. Para garantir que vencerá o concurso e o coração de Arlene, Garfield e Odie partem para uma jornada em busca da lendária água da diversão.
trailer


titulo original:


Garfield's Fun Fest

exorcista

Vai atrair mau agouro assim lá no inferno! A saga de quatro filmes de terror iniciada em 1973 com o clássico O Exorcista coleciona uma impressionante lista de tragédias e acidentes inexplicados. O recém-lançado Exorcista: o Início segue a mesma tradição, numa produção conturbada que envolveu troca de diretores e até a refilmagem de praticamente todo o material.
MUNDO ESTRANHO bravamente investigou 13 evidências de "presença diabólica" nos quatro filmes da série. Verdade? Mito?redação!

O Exorcista (1973)

1. A primeira morte~

No filme de estréia da saga, o ator Jack MacGowran é o primeiro a morrer na história, despencando de uma tenebrosa escadaria. Uma semana após terminar de gravar MacGowran morreu mesmo. Dizem que vítima de pneumonia. Será

2. Azar contagiante

Muitas "tragédias" ocorreram com o "amigo do amigo do amigo". O ator Max von Sydow, o padre Merrin, mal começou a gravar quando soube que seu irmão havia morrrido. A esposa grávida de um assistente de câmera perdeu o bebê. Epor aí vai...

3. Equipe dos diabos

A equipe técnica sofreu horrores durante a produção. O homem que refrigerava o quarto onde aconteceu as cenas de possessão morreu de maneira inexplicável. Um vigia noturno que cuidava dos cenários foi morto a tiros durante uma madrugada. Um carpinteiro cortou o polegar fora. Outro serou o dedão do pé. Imprudência no trabalho. Não, culpa do diabo!

4. Puxada infernal
A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, sofreu uma grave lesão na cena em que é atirada para longe pela filha. A culpa é tanto do demônio quanto do diretor Willian Friedkin, que instrui o técnico responsável por puxá-la com a corda a "dar tudo de si"

5. Dublagem maldita

A atriz Mercedes McCambrige ingeriu ovos crus, fumou igual uma chaminé e fez o diabo pra ficar com a voz rouca e demoníaca da meninha possuída. Mas os produtores "esqueceram" de colocar o nome dela nos letreiros do filme. A actriz processou o estúdio - só para saberem que não se brinca com o demo!

6. Vingança musical

O argentino Lalo Schifrin compôs uma trilha sinistra para O Exorcista, mas o diretor Friedkin achou o trabalho muito... chinfrim. Preferiu então usar o tema de piano já pronto ("Tubular Bells"). Schifrin vendeu a trilharejeitada para o filme A Casa do horror(1979). Resultado: recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, coisa rara para um filme de terror!

O Exorcista II: O Herege (1977)

7. Antes nunca do que tarde

John Boorman foi a primeira escolha para dirigir O Exorcista, mas recusou a oferta. Anos depois, assumiu as rédias de O Exorcista II - o Herege. Durante as filmagens, contraiu uma infecção respiratória e passou mais de um mês de cama. Quando tentou pular fora da roubada, foi ameaçado de processo judicial pelo estúdio e concluiu o filme contrariado

8. Papel de peso

A menininha meiga do primeiro filme virou uma mocinha rechonchuda em O Exorcista II. Se alguém desconfiava que a jovem atriz Linda Blair era talentosa, ela fez questão de pulverizar essas suspeitas. O filme marca o início de sua decadência ruma os ostracismo e a um corpo em forma... de pêra!

9. Xô, imitações

Se você acha O Exorcista II ruim (e ninguém aqui afirma o contrário!), precisa ver as imitações bisonhas que surgiram em toda parte do mundo. Aliás, precisa não. É melhor evitar. Coisas como Abby (a versão "black power" de O Exorcista), Seytan (a imitação cena a cena feita na Turquia) e Jadu Tona (produção hindu com muito canto e dança). Devem irritar até o próprio capeta!

O Exorcista II (1990)

10. Sem pé nem cabeça

O Exorcista III não é uma sequência dos anteriores. Ou melhor não era para ser. O filme se baseia no livro O Espírito do Mal, de William Peter Blatty, autor do primeiro O Exorcista, que aqui também brinca de diretor. Foi idéia dos produtores trocar o título e inserir referências ao clássico de 1973. O enredo se inspirou nun serial killer verdadeiro, confundindo ainda mais as coisas
O Exorcista: O Início (2004)


11. Convite macabro

John Frankenheimer (Operação França II, Ronin) era um direitor respeitado em Hollywood. Isso até esnobar o convite para dirigir Exorcista: o Início. Respondou um sonoro "não" aos executivos do estúdio e acabou fulminado por um derrame apenas um mês depois.
12. Fim de carreira

A carreia de Paul Schrader ia mal quando ele teve a boa chance de dirigir Exorcista: o Início. Mas sua abordagem mais psicológica não fez a cabeça dos produtores. Ele foi demitido e deu lugar a Renny Harlin, que, precavido, já disse acreditar na maldição da saga
13. Marcha fúnebre

Michael Kamen (Máquina Mortífera, X-Men) foi o primeiro compositor cogitado para cuidar da trilha sonora do novo filme, antes de Christopher Yung assumir o posto. Kamen sofreu um ataque cardíaco fulminante em 2003. O músico, porém, já flertava com o perigo: em 1999, gravou com a banda Metallica, aquela que estorou nas paradas de sucesso após vender a alma ao diabo...











miauuuuuuuuuuu.......


ora aqui está um desenho animado a puxar para o gotico....é bonito.

foi criado a pensar na população anti noddy

visitem:

http://www.rubygloomtv.com

Twilight...crepusculo o caraças!o nome é Twilight

When life offers you a dream so far beyond any of your expectations, it’s not reasonable to grieve when it comes to an end...


que bonito é ver que as historias de amor ainda sao escritas e coladas a uma realidade estupidamente idilica,pelo menos põe ás miudas(e miudos) uma perspectiva saudavel e pura do amor,que venhamos e convenhamos,Morangos com açucar??!??
a geração adolescente no meu tempo(anos 90)era muito menos promiscua e despudorada,havia um pouco mais de decencia,de controlo,hoje é sexo,drogas e baldanços as aulas,violencia nas escolas,professores a serem ameaçados,gravidez adolescente que parece mais uma moda do que uma epidemia.e as entidades parentais resignam se,isto não era assim,havia pouca vergonha,sempre houve,havia respeito,medo.mas era tudo menos exagerado.os pais que tinham alguma formação sabiam e conseguiam educar,hoje os miudos vão educados ums pelos outros,os poucos que são correctamente educados,com principios morais,são deseducados por tudo o que os tenta,seja as bjecas do tasco ao lado de casa da miuda boazona que não liga a nimguem ,seja a irmã da vizinha que se veste como uma rameira só para ir tomar café,seja o irmão do melhor amigo que consome branca,ganza,açidos e por ai fora,e que bate na mãe ,vende o recheio da casa.
As tentações comerciais,aquelas sapatilhas daquela marca que toda a gente usa que estão naquela loja que tem alarmes e segurança,mas até da gosto roubar.....enfim.....vem ai uma geração a que gosto de chamar Socrates(ladrões,aldrabões,sem sexualidade defenida,convencidos,malformados).......como diz alguem que gosto muito....É Bonito!